10/06/2010 - Terça-Feira |
Coluna do Baleia |
Depois da ausência no ano passado o GP volta ao calendário da F 1. E o comissário de pista da vez será o nosso grande Emerson Fittipaldi. O primeiro GP do Canadá foi em 1967. E é uma pista onde o consumo de combustível é alto.
O assunto do momento é o acidente dos carros da equipe do energético. Aquela que tem um touro vermelho como símbolo ou logomarca. O pouco costume como equipe de ponta faz da equipe que tem o melhor carro, (novamente nas entre linhas, Newey), não estar disparada na ponta da tabela. É bem verdade que muitos pontos foram perdidos devido a defeitos do carro e para complicar a maioria deles foram no carro do piloto considerado a iminência parda na equipe. Sebastian Vettel é o cara na equipe. Ou era para ser devido aos resultados que sempre obteve, desde a Toro Rosso. Mas este ano o leão de classificações Mark Webber resolveu ser eficiente não apenas no qualifyne a começou ganhar corridas e normalmente seu carro não apresenta o mesmo numero de problemas do carro do jovem alemão. E ano passado ele já começou a mostrar suas garras ao ganhar na Alemanha e no Brasil. Essa melhor sorte de Webber começou a desestabilizar o emocional do jovem alemão. E depois do episodio do GP da Turquia a situação ficou deplorável. Pois no seio da equipe surgiram divergências na ala administrativa. O chefe de equipe Cristian Horner tentou apagar o fogo que foi criado pelo ex-piloto Helmut Marko, que tem o total apoio do dono do Time, o ser diferente chamado Dietrich Mateschitz dono conglomerado Red Bull. Horner olha pelo lado esportivo e Marko tem um olhar mais comercial. E isso pode criar uma situação em que o melhor carro deixa de ser o favorito. Nas corridas, pois na classificação ganharam todas até aqui. Usando Marketing como parâmetro seria melhor para a imagem da Red Bull ter Vettel como campeão, pois o Alemão é bem jovem e é a cara dos consumidores do energético. Já um cara de 33 anos não é bem o perfil do consumidor da bebida. Mas Horner sabe que o pior no momento seria uma crise entre seus pares. E é ai que Marko e Horner se divergem, E Horner sabe que uma briga caseira pode ser o fim de ver uma equipe novata ganhar de novo o titulo. PS: o caso da Brawn é nove fora, pois foi campeão com um carro fora do regulamento e só conseguiu isso com o apoio de Mosley, apenas com intuito de prejudicar a turma FOTA, ou seja, os grandes de 2009. Horner é o chefe de equipe e Marko é uma espécie porta voz, Mas também dá as cartas. E um desentendimento entre os caciques pode afugentar seu integrante principal, pois essa equipe sem Newey, vai lá para fim do grid e a pessoa mais próxima do Mago é justamente Horner que as vezes é até usado como porta voz do projetista. E assim a equipe achou por bem renovar o contrato de Webber por mais um ano. Isso demonstrou que a equipe tenta ser igual com os dois. A aposentadoria do Australiano era dada como certa antes do inicio da temporada. Até Hamilton o aconselhou mesmo sem ter sido consultado. A vida é engraçada: Webber venceu três etapas e Lewis apenas uma e isso com a ajuda do Vettel. A equipe do energético tinha tudo para abrir uma boa vantagem nessas primeiras etapas. Pois a maioria delas favorecia um bom chassi. O que não é caso do Canadá. Lá o que manda é um bom motor, coisa que a equipe do Toro não tem, e um sistema de freios bem acertado ou bem refrigerado. Onde carros com menos arrasto aerodinâmico (Force Índia e numa escala diferente a Hispania) e ainda aqueles que têm o duto aerodinâmico (Aquela entradinha de ar que o piloto controla dentro do carro) bem desenvolvido, como a Mc Larem. A tarefa de Horner é das mais ingratas, agradar o Newey e o chefe que tem um chato como porta voz. O legal de tudo é que a Mc Larem que tem tudo para se dar bem, mas também tem a mania de ser azarada nesta pista e já perdeu algumas corridas praticamente ganhas. Felicidades a todos! |