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Unilever bate Osasco e é campeã da Superliga Feminina


Foto: Washington Alves/VIPCOMM/Divulgação 

 Unilever/Rio de Janeiro venceu a atual campeã Sollys/Osasco por 3 sets 0, parciais de 25/23, 30/28 e 25/19, no Ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG) e voltou a conquistar o título da Superliga Feminina. As últimas sete edições do torneio tiveram o duelo entre Rio e Janeiro e Osasco, com vantagem de cinco vitórias para a equipe carioca.

A partida foi parelha nos dois primeiros sets e as duas equipes não conseguiam abrir grande vantagem durante as parciais, mas o Unilever/Rio de Janeiro foi melhor nos momentos decisivos, ganhando ambos os sets. No terceiro, o Osasco já não mostrava a mesma força e o time carioca fechou a partida. 

Um grande público presente no Ginásio Mineirinho viu a disputa entre as duas opostas da seleção, Sheilla e Natália. Mais experiente, a atleta da Unilever chamou a responsabilidade e conduziu o time nos momentos mais importantes do jogo. Ao Osasco, coube lamentar mais uma derrota para a equipe do Rio de Janeiro após um campeonato bastante regular feito pelo time da Grande São Paulo.

Jogo

Carol Albuquerque, levantadora, começou a partida sacando para o Osasco e, após um rali de 38 segundos, a Unilever marcou o primeiro ponto do jogo em um ataque de Sheilla, dando uma mostra do quão disputado seria a grande final da Superliga Feminina. Após um começo muito forte de ambas equipes, o time carioca foi para o primeiro tempo técnico com 8/7 no placar após bloqueio de Regiane.

O Osasco voltou melhor e conseguiu virar, principalmente contando com os erros de recepção da Unilever. O bloqueio armado pelo técnico Bernardinho, conseguiu quatro dos 11 primeiros pontos marcados pelo time na partida. No entanto, os erros ofensivos fizeram o Osasco abrir dois pontos pela primeira vez no marcador com 14/12. Com um erro de saque, a equipe paulista foi vencendo para o segundo tempo técnico, em 16/14.

Na volta á quadra, a Unilever voltou melhor e passou a acertar os pontos de ataque, e o Osasco não conseguiu segurar a ofensiva do time hexacampeão da Superliga. O resultado foi a virada para 19/18, e o pedido de tempo técnico de Luizomar de Moura, que em seguida realizou as duas primeiras alterações do jogo, colocando Samara e Thaís nos lugares de Adenízia e Sassá. Depois, o time da Grande São Paulo reagiu e empatou o jogo em 22/22. Com uma mudança estratégica de Bernardinho no saque, o time do Rio de Janeiro fechou o set por 25/23 e fez 1 a 0 no placar.

No começo do segundo set, Jaqueline começou pontuando após saque da Unilever. Os dois destaques das equipes, Natália (Osasco) e Sheilla (Unilever) erraram bastante, e fizeram o jogo seguir disputado. Quando o placar apontava 7/6 para as paulistas, a oposto do time carioca atacou e acertou a rede com a mão, convertendo o ponto. O árbitro não viu a infração, e confirmou o ponto de Sheilla, e com um novo erro de Natália, o primeiro tempo técnico marcava 8/7 para as cariocas no placar.

Luizomar acertou o time na volta à quadra, e o bloqueio do Osasco começou a funcionar. Em um erro de Sheilla, que ficou no muro feito por Thaísa (1,96m), as atletas de branco viraram para 13/11, e desta vez foi Bernardinho quem pediu tempo. Depois de mais oscilações, o Osasco chegou a ficar na frente em 16/14, mas a Unilever virou mais uma vez e teve a maior vantagem da partida, em 20/17.

Depois de uma melhor fase da Unilever, o Osasco virou novamente e chegou a ter 24/23 no placar. O time carioca empatou, virou, mas não conseguiu fechar o jogo ao parar nos erros de bloqueio. Com um ponto de saque de Sheilla, as comandadas de Bernardo Rezende fizeram 30 a 28 e fecharam mais um set a seu favor, após 37 minutos, com 2 a 0 no placar do jogo.

No terceiro set, o jogo teve uma queda de ritmo após duas parciais incessantes, mas o nível seguiu alto de ambos os lados. No início, melhor para a Unilever, que foi para o primeiro tempo técnico com 8/6 em um ponto de Sheilla, que, mais experiente em relação à Natália (27 anos, contra 22 da oposto do Osasco), passou a acertar os pontos do time e o fez deslanchar para a maior vantagem do jogo, em 11/6.

A diferença se manteve em cinco pontos a partir dali, inclusive com a ida ao segundo tempo técnico em 16/11, e Natália sentiu a pressão do mau momento do time, errando ainda mais e sendo menos acionada com o passar do tempo. O Osasco desistiu claramente do jogo, e em ponto de ataque de meio de rede, a Unilever marcou o 25º ponto e fez 3 a 0 no placar, conquistando o sétimo título da equipe carioca.

 Com informações da Gazeta Esportiva


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