"Estamos vivendo um lindo Mundial, com equipes que não esperávamos muito danto trabalho. Via a televisão espanhola e diziam que a seleção tem se classificar do jeito que for. Antes, falavam que a Copa já era da Espanha e nós vínhamos aqui brigar pelo segundo lugar. E agora podem ficar de fora", disse.
Maradona ainda comentou os tropeços da Alemanha e da França. Sobre a Itália, que empatou com Paraguai e Nova Zelândia, uma ponta de preocupação. "Algumas destas seleções vão chegar. A Itália em 1982 empatou as três primeiras e depois foi campeã", relembrou.
Maradona também exaltou a campanha dos sul-americanos no Mundial. Até o momento nenhuma derrota e boas perspectivas de que os cinco participantes do continente (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) consigam a vaga para as oitavas de final.
"A explicação pode ser pelo fato de que as Eliminatórias da América do Sul são mais competitivas do que na Europa. Equador hoje poderia estar no Mundial se enfrentasse as Ilhas Faroe. Nós, os sul-americanos, estamos fazendo a Copa que todos querem ver", disse Maradona.
Atrás do Brasil
Maradona quer distância do favoritismo. O treinador falou que o Brasil é o maior favorito e explicou o porquê de tentar jogar a pressão para o outro lado. "Não somos candidatos nem favoritos. Não gosto de ser favorito antes nem durante a Copa. Qualquer seleção pode encaixar uma bola no ângulo e tchau. Acabar com tudo o que você construiu".
"O Brasil é favorito. Com mão ou sem mão, com Maicon passando ou ficando. Ninguém disse para o goleiro da Coreia do Norte que é preciso cobrir o primeiro pau", disse, referindo-se ao gol com a ajuda do braço de Luís Fabiano contra a Costa do Marfim e à falha do goleiro da Coreia do Norte na estreia.
Fonte:www.terra.com.br