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A delegação do Goiás já esperava uma manifestação da torcida do Independiente, na Argentina, e ela aconteceu na madrugada de terça para quarta-feira, na porta do Hotel Emperador, local onde os esmeraldinos estão hospedados.
O "banderazzo" começou por volta de meia-noite e prosseguiu até o fim da madrugada, por volta das 6h. Com muitas bombas e aos gritos, os torcedores do clube argentino atrapalharam o sono dos jogadores e assustaram alguns atletas do Goiás que não estavam acostumados com tal manifestação.
"É impressionante. Eu não sabia que isso ainda podia acontecer no futebol. No Brasil ainda tem algumas autoridades que impedem, mas aqui parece livre. É uma loucura, uma falta de civilidade do povo argentino. É um vandalismo que eu imaginei que não veria em um país como a Argentina, de nível europeu, mas que permite uma bagunça dessa forma", disse o presidente Hailé Pinheiro, em entrevista à Radio 730 durante a madrugada.
Segundo o site Infierno Rojo, da torcida do Independiente, mais de 700 torcedores estivaram agrupados na frente do hotel e conseguiram o objetivo: assustar os jogadores com as explosões e dar uma amostra do que será a partida no Estádio Libertadores da América nesta quarta-feira. A torcida argentina acredita que pelo menos cansados e sonolentos os jogadores esmeraldinos vão ficar.
Mas não é bem isso que parece. O dirigente Marcos Figueiredo afirmou que a atitude já era esperada, mesmo nunca tendo presenciado algo parecido. Já o atacante Rafael Moura, por meio de seu Twitter, informou que a manifestação dos argentinos acordou os jogadores, mas serviu para deixá-los mais motivados.
"Realmente a madrugada teve fogos e bombas até as 8h. Nos acordaram e nos motivaram ainda mais", postou o atacante.