Foto: Roberto Vinícius/Gazeta Press
Ao menos nesta quarta-feira, aquela máxima de que os dirigentes sofrem mais com o clube que jogadores e torcedores pode ser considerada verdadeira no Grêmio. A nova direção, que assume o clube na semana que vem estará, de olho na final da Sul-Americana por uma razão que transcende o futebol dentro de campo: caso o Independiente, da Argentina, supere o Goiás e o Grêmio volte à Libertadores em 2011, a equipe gaúcha terá um aporte de cerca de R$ 10 milhões, entre receitas diretas e indiretas.
Além disso, a definição de classificação ou não para a maior competição das Américas aponta também o rumo da campanha de sócios, a ser lançada em janeiro com Renato Gaúcho de garoto-propaganda. Evidentemente que o investimento no futebol será um com Libertadores, e outro menor sem ela.
Hoje o Grêmio conta com um quadro social de cerca de 50 mil membros. A meta com a campanha é duplicar o número e chegar à casa dos três dígitos. Ou seja, em dois anos, o objetivo é atingir 100 mil sócios. Uma das marcas da campanha, aliás, será a relação deste número com a Arena, prevista para ficar pronta no final de 2012. O torcedor que não buscar ser sócio do clube, dificilmente terá acesso ao estádio novo, que possuirá capacidade para 52 mil pessoas.
Na última rodada do Campeonato Brasileiro já foi possível ter um indício deste cenário. Pela primeira vez na história do Grêmio, o torcedor comum ficou distante do jogo contra o Botafogo. Todos os vinte mil ingressos colocados à venda foram adquiridos pelo "Exército Gremista" e pela modalidade Sócio Torcedor.
Fonte: www.terra.com.br